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Hey Google, será a voz o futuro da pesquisa? 🗣️

Imagine que está no seu escritório, a trabalhar num projeto, e pensa em comer qualquer coisa. Se estivesse em casa, poderia dizer “Hey Google, qual é o restaurante mais próximo?” – em inglês, para já.

Num mundo com a tecnologia em constante ebulição, haverá um dia em que um simples aparelho nos responda a tudo o que quisermos em qualquer parte e a qualquer hora? 25% das pessoas pensa que sim.

A voz é, efetivamente, a nova tendência tecnológica. No entanto, para já, a maioria dos utilizadores ainda prefere fazer pesquisas com texto num computador, seguidos pelos internautas que o fazem através de dispositivos móveis.

Então, se a maioria pesquisa com texto, a voz terá algum espaço? Sim, definitivamente.




Os dados históricos da tecnologia indicam que que ainda estamos numa fase de ajustamento à pesquisa por voz. Tal como aconteceu com os utilizadores que de adaptaram aos telemóveis depois dos telefones fixos, às SMS depois do email, às redes sociais como a nova publicidade boca a boca. Eventualmente, este novo método tomará o mesmo rumo.

De facto, e segundo o site comScore, 50% das pesquisas serão feitas vocalmente até 2020 e 30% serão feitas sem sequer um écran, de acordo com o Gartner. Com a voz a ser parte integrante das coisas que usamos todos os dias, como carros, telemóveis e mesmo a nossa casa, isto será a nova norma.

Quem está a usar esta pesquisa?

Olhando para os dados apresentados pela CapTech Consulting, a maioria dos utilizadores de smart speakers (nos Estados Unidos da América) tem entre 18 e 36 anos; depois, entre 37 e 52; por fim, apenas 15% têm 53 anos ou mais. Precisamente neste estudo, é referido que mais de 70% dos utilizadores destes aparelhos são casados e têm casa própria, enquanto 58% ganham mais de 75 mil dólares por ano.

A pesquisa indica ainda que os adolescentes têm mais probabilidade de usar este tipo de pesquisa, como a Siri, do que os adultos, e múltiplas vezes por dia.




Tal como acontecera em 2017, 13% de todas as habitações nos EUA tinham um aparelho como o Google Home ou a Alexa, da Amazon; até 2022, essa percentagem deverá subir até aos 55%. Isto mostra-nos que a tecnologia está a desenvolver-se cada vez mais e que cada vez mais pessoas vão usar controlos de voz para cumprir tarefas diárias, pedir informações ou comandar ações em casa.

O que é que se pesquisa?

Neste ponto não há surpresas: a maioria destes altifalantes, como a Alexa, são usados em casa, enquanto que outros, como a Siri, são mais utilizados no carro. Atualmente, a Amazon está a desenvolver um novo dispositivo semelhante à Alexa para o automóvel. Isto pode ajudar a aumentar a segurança já que, por exemplo, os condutores não precisam de escrever mensagens (podem simplesmente ditar) ou pesquisar indicações para determinado local através do GPS.

As pesquisas no carro são óbvias: “posto de combustível mais perto” e efetuar chamadas. Já em casa, pesquisa-se por receitas, formas de melhorar o espaço, tempo, notícias e música.

Em 2017, este foi o top de pesquisas no sistema Alexa:

  1. Compras – “Alexa, compra mais detergente da roupa”
  2. Tocar música – “Alexa, toca Green Day”
  3. Acender as luzes – “Alexa, liga as luzes da sala de estar”
  4. Encomendar comida – “Alexa, encomenda uma pizza do Dominos”
  5. Fazer chamadas – “Alexa, liga para Mãe”

O cenário está a mudar rapidamente com os avanços nas pesquisas e comandos por voz. Eletrodomésticos como frigoríficos, aquecedores e até fornos podem agora ser conectados a aparelhos inteligentes em casa e podem ser controlados através das nossas vozes.




Quem diria que viríamos a viver num mundo onde podemos falar com o nosso fogão – e, melhor, que ele nos pode responder?

Os problemas

A atração por este tipo de produtos é muito alta, principalmente porque nos permite obter informações de forma muito mais rapidamente do que a escrever.

Um estudo descobriu que, sempre que usamos este tipo de tecnologia, temos a expectativa que o aparelho tenha um entendimento como se de uma pessoa se tratasse. Esperamos que as buscas sejam perfeitas e que as nossas questões sejam entendidas à primeira, sem ter de refazer as frases para que uma máquina entenda expressões, sotaques e até mesmo problemas de fala.

Já quando estamos a escrever, podemos facilmente encontrar erros ortográficos e o próprio Google deixa-nos sugestões para melhores tópicos de pesquisa, para ajudar a encontrar o que se procura. No entanto, a pesquisa por voz não está, para já, tão avançada – os aparelhos podem simplesmente dizer-nos que não entenderam a pergunta ou dar uma resposta errada.




Por isso é que hashtags como #alexafail são uma constante no Twitter.

A parte mais frustrante é que tem de se esperar que o dispositivo termine a tarefa para que se possa perguntar novamente, provocando uma má experiência para o utilizador e fazendo com que este, frequentemente, utilize o telemóvel ou computador para fazer a mesma pesquisa.

Só o futuro o dirá, mas o mais certo é que haja um grande desenvolvimento no reconhecimento das vozes e que os resultados das pesquisas sejam cada vez mais acertados.

Catarina Sousa
A former journalist on newspapers and TV, now publicist and creative mind at her own agency. Passionate about writing, creating ads and watch Law & Order. Married, mom of two adorable cats.

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