Saiba como repensar uma marca em 7 passos 👍
Categoria : Design Gráfico Visitas: 2767 Tempo de Leitura: 3 Minutos
Há muitas formas de se fazer um rebranding. Ultimamente, uma das principais tendências tem sido reavivar a herança das marcas olhando para o passado mas, por vezes, uma grande revisão da identidade visual não é o que realmente importa.
Se uma marca não se perdeu completamente – mas está a ficar gasta – o processo de rebranding poderá ser apenas uma forma de a modernizar e torná-la aquilo que é, em vez de se olhar drasticamente para o passado ou futuro à procura de inspiração. Frequentemente, progredir com pequenos passos em direção a uma nova identidade ou dar apenas um ‘twist’ ao que já existe é mais difícil do que começar do zero ou fazer grandes mudanças.
1 – Não se esqueça do que já existe
O rebranding do logo do parlamento britânico, feito pela agência SomeOne, enfrentou muitas críticas – principalmente por ter sido gasto dinheiro público em apenas pequenas mudanças. Mas, à medida que os tweets críticos surgiam, também ficou mais claro que o rebranding foi feito tendo em conta a versatilidade digital.
“Só um louco corre para uma nova identidade sem pensar na história da marca”, disse, à época, Simon Manchipp, co-fundador e Diretor Criativo,, Executivo e Estratégico da agência. “Há sempre algo que vale a pena preservar”, adiantou.
Por isso, é fundamental nunca se esquecer dos pilares já existentes e daquilo que o público já tem na memória, que não vale a pena sacrificar.
2 – Pequenas mudanças têm grande impacto
Chris Moody, Diretor Criativo da Wolff Olins, considera esta aproximação aos primórdios da marca como ganhos incrementados e assume que tal é algo que se tem encorajado na agência.
Se pequenas mudanças surtem grande efeito este é um caminho certo a seguir - mas o designer terá de ser realista e perceber que isto não lhe dará grande visibilidade, diz Moody, afirmando que os profissionais da área devem sempre arriscar em grandes e radicais alterações.
3 – As marcas devem ser digital friendly
“Se vai mudar alguma coisa, tem de ter uma boa razão para o fazer. Algo deve estar fundamentalmente gasto ou substancialmente a necessitar de se posicionar de forma diferente no mercado para apostar num projeto destes”, justifica Richard Buchanan, da agência The Clearing. “Ter a certeza que o logo se adequa ao propósito da empresa, particularmente no meio digital, é o que mais preocupa. Se não houver uma estratégia para o digital, ela tem de ser criada. Pensemos na Audi: o logo tem de ficar bem na frente de um carro, mas também num favicon de 16 pixéis”, diz.
4 – Deixe que as formas sigam a função
Pequenas alterações provocam reações subliminares, não assinalam abertamente a novidade. É muito útil quando as marcas precisam de tratar de certos problemas de funcionalidade para seguir em frente, sem colocar em causa a reputação e o reconhecimento que já têm por parte do público.
A Lufthansa é um ótimo exemplo de pequenas mudanças que acabam por ter grandes efeitos e que, em última análise, aumentam a funcionalidade.
5 – Faça alterações visíveis
Pequenas mudanças são difíceis de justificar, quando pensamos no custo de um projeto de rebranding. Há muitas razões legítimas para as empresas recusarem alterações que são verbais e não visuais, pois é mais difícil reposicionar uma marca com palavras. As mudanças têm de ser visíveis, por mais pequenas que sejam.
6 – Escolha bem as suas batalhas
Geralmente, as pessoas são avessas às mudanças. Mesmo os pensadores mais progressistas. Parte dos pressupostos dos designers deve ser identificar os elementos da marca que vão ter um impacto mais positivo. No caso do parlamento britânico, o símbolo era bem conhecido, mas precisava de mudanças técnicas e não de uma mudança radical.
Ou seja, os profissionais desta área devem saber que tudo o que fizerem vai estar sujeito a um grande escrutínio, pelo que convém perceber o que vale – e não vale – a pena fazer.
7 – Não tente reinventar a roda
O designer Johnson Banks recorda que, quando começou a carreira, evitou sempre caminhos muito evolutivos e revolucionários. Agora, admite que percebe muito melhor que muitas identidades de marca não estavam completamente perdidas, mas apenas precisavam de funcionar melhor. Com o novo logo da marca Historical Houses, por exemplo, o artista criou um símbolo que define melhor todas as casas que a empresa representa.
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