🔮Truques infalÃveis para criar um bom logótipo!
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Criar um bom logótipo tem muito que se lhe diga. É um processo complexo, criativo e que exige a aplicação de skills em design gráfico.
Qualquer designer poderá criar um logo, mas só um excelente designer conseguirá criar um excelente logo – que obedeça à s regras de comunicação e seja, de facto, inesquecÃvel.
Os logótipos são apenas uma das vertentes do branding, mas são a peça central da marca de uma empresa. Quando os logos perfeitos se alinham com um produto ou serviço de excelência, tornam-se uma força enorme para as empresas. O sÃmbolo da Nike, os arcos dourados do McDonald’s ou o boneco da Michelin são alguns dos mais conhecidos – e impactantes – logos do mundo. Conseguirá fazer igual?
Confira agora algumas dicas de design de um bom logótipo.
1. Briefings com o cliente
Em cada projeto, o designer vai aprendendo coisas muito diferentes. Cada cliente é diferente do anterior e, mesmo na mesma profissão, os designers trabalham de diferentes formas.
Mas há algo que todos os designers devem fazer: reunir com os clientes e perceber exatamente qual o posicionamento da marca, porquê criar um novo logo (se for o caso), o que faz e como faz, entre outras questões essenciais.
Estas perguntas parecem fáceis, mas muitas vezes tornam-se difÃceis de responder. O que se descobre sobre a marca ou empresa na fase inicial é determinante para apontar o designer para a direção certa.
2. Rascunhos, muitos rascunhos
Usar folhas de rascunho para ir passando ideias para o papel é fundamental para o processo criativo. Tenha sempre um caderno à mão, para o caso de ter uma ideia e poder, imediatamente, gravá-la. Sim, mesmo na mesinha de cabeceira! Há muitas e boas ideias que surgem durante o sono ou ao acordar.
3. Trabalho a preto e branco
Deixar a cor para uma fase seguinte ajuda o designer a manter o foco na ideia base e, além disso, é mais simples. Uma ideia pobre até pode transformar-se num logo de valor com as cores certas, enquanto que um bom logo fica sempre bem, não interessa em que tons.
Imagine um logo conhecido. Pense nele. É da forma do logo que nos lembramos, não da sua cor. São as linhas, as formas, a ideia que imediatamente nos vêm à cabeça – quer seja uma maça ferrada ou três riscas paralelas.
4. Adaptação ao público-alvo
Um logo deve ser relevante para as ideias e atividades que representa. Um tipo de letra elegante fica melhor num restaurante ou hotel de cinco estrelas do que num hospital pediátrico. Uma palete de rosa fluorescente ou amarelo não é apropriada para um negócio direcionado a reformados.
Criar um logo que se assemelhe a uma cruz suástica não cai bem e todos sabemos disso, mas por vezes é difÃcil não cair em alguns erros.
Adaptar formas, cores e conteúdos à mensagem que a marca quer passar é crucial.
5. Lembrança fácil
A simplicidade leva ao reconhecimento fácil, especialmente numa altura em que tantas marcas competem pela atenção dos potenciais clientes. Quando um designer cria um logo, ele deve dar à marca a possibilidade de o público se lembrar dela depois de apenas um breve olhar.
6. Diferenciar-se do que já existe
Quando os concorrentes do seu cliente apostam num determinado tipo de letra ou nos mesmos tons, faça algo completamente diferente. Isso dá-lhe a oportunidade de distanciar a empresa da concorrência, em vez de se misturar com ela.
As semelhanças no mercado não significam que o trabalho do designer tenha ficado mais simples; pelo contrário, significam que o cliente e o responsável pelo design devem marcar pela diferença. Arriscar.
7. Ver mais além
É muito raro vermos um logo isolado, sem ser no contexto de um site, cartão de visita ou aplicação. É por isso que a apresentação do logótipo ao cliente deve ser feita tendo em conta a forma como ele vai surgir aos potenciais compradores do produto ou serviço deste.
Apresentar o design inserido numa campanha publicitária OOH (out of home) ou sem o sÃmbolo é importante, bem como escolher um tipo de letra que possa ser usado em headlines publicitários.
8. Não ser literal
Um logo não tem necessariamente de mostrar o que a empresa faz; aliás, quanto mais abstrata for a forma, mais probabilidades tem de ser intemporal. Historicamente desenhar-se-ia uma fábrica ou um brasão de famÃlia, se fosse uma empresa familiar. Ao invés, os sÃmbolos não mostram exatamente o que se faz ou produz, mas representam quem o faz ou produz – veja o exemplo da Mercedes.
9. Os sÃmbolos não são essenciais
Logos com o nome da empresa geralmente cumprem a sua função, especialmente quando falamos de nomes únicos como Google ou Pirelli, entre outros. Mas uma versão do logo que funcione em ponto pequeno irá sempre ajudar.
Tal pode ser feito usando uma das letras do nome, com a mesma cor, ou incorporar um sÃmbolo que possa ser usado como elemento secundário – em vez do tradicional sÃmbolo ao lado ou em cima do nome.
No caso do lettering como logo, é importante não se esquecer da legibilidade e de demonstrar ao cliente que o design funciona com qualquer tamanho ou espessura.
10. Fazer as pessoas sorrir
Ser um pouco arriscado no trabalho não só o tornará mais divertido, mas também ajuda o cliente a ter mais sucesso. Não é algo que se recomende em todas as profissões, mas quando se é designer tem-se a oportunidade de trabalhar com empresas menos formais.
E, mesmo que esteja a criar o logo de uma sociedade de advogados ou de uma empresa financeira, adicionar um pouco de humor na identidade do cliente faz com que este se diferencie da concorrência.
Mas, muito importante: manter o equilÃbrio. O humor refinado pode atrair clientes, mas o mau gosto tem o efeito contrário.
Isto não é possÃvel com um logo extremamente complexo.
Uma marca deve focar-se no conceito, na história; e o logo deve ser conceptual, com formas simples – além de ter de se adaptar a uma larga variedade de tamanhos e aplicações.
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